Além de ser um dos principais sambistas da atualidade, Péricles já teve outra profissão antes de se tornar cantor. No “Programa do Jô” desta quarta-feira (20), ele contou que já trabalhou como cabeleireiro em um salão no centro de São Paulo e cometeu um erro que tirou sangue de sua cliente.
“Cortei uma pontinha da orelha dela e sangrou muito. Puxei o cabelo e, com a pontinha da tesoura, cortei. Coloquei talco, pó de café, fiz de tudo para estancar o sangue. Ela me olhava feio e eu dizia ‘calma que a gente vai resolver’. Só faltava ela rosnar. Só não cobrei o corte. Inclusive, se você estiver me vendo, me perdoe”, brincou ele olhando para a câmera.
O sambista foi ao programa para falar sobre seu terceiro trabalho solo “Feito Para Durar”, mesmo nome de uma música composta por Thiaguinho e Luiza Possi.
“Este é o primeiro de estúdio depois de alguns anos. Tive de estudar um pouquinho para este repertório porque é mais elaborado, lembra um pouco o rhythm n blues como a maneira de cantar, com notas mais agudas, outras mais graves, tudo com base no samba. Também regravei ‘Ave Maria’, de Schubert, com base de samba e cantada em latim”, contou.
Jô Soares também quis saber em quem Péricles se inspirou para seguir sua carreira solo, desde que saiu do Exaltasamba, em 2012.
“Quando surgiu a chance de fazer uma carreira solo, eu queria fazer algo como via outros artistas fazendo, como o Arlindo Cruz que é uma inspiração para mim. Jorge Aragão também. Me espelhei em vários americanos também para fazer o blues, como o B. B. King.”
